Shoppings de São Paulo travam "guerra" para atrair grifes estrangeiras
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DE SÃO PAULO
Ao mesmo tempo em que lutam contra a onda de roubos com a contratação de seguranças armados, dois shoppings de São Paulo têm travado uma guerra para atrair grifes estrangeiras e dominar o mercado de luxo.
A disputa, silenciosa para o consumidor, tem causado barulho nos bastidores, informa a reportagem de Vinícius Queiroz Galvão publicada na edição deste sábado da Folha(íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Na negociação para seduzir as marcas de prestígio internacional, os shoppings têm oferecido desde a isenção do pagamento da taxa pelo ponto até o valor do aluguel de acordo com o faturamento nas vendas.
Quando foi aberto em 2008, voltado para a clientela VIP do VIP do VIP (não há praça de alimentação nem entrada para pedestres), o Cidade Jardim trouxe grifes como Giorgio Armani e Rolex.
Foi a provocação que fez o Iguatemi reagir, no mesmo ano, com a vinda das marcas Gucci e Vilebrequin e a loja de cosméticos Kiehl's. E o Cidade Jardim logo rebateu com a grife francesa Hermès.
A cada ação de um, surge uma reação do outro. Além da disputa pelas grifes, os shoppings criaram mimos para atrair as clientes, como os carregadores de sacolas e os "personal shoppers", especialistas em dar pitacos de "bom gosto".
Mateus Bruxel/Folhapress | ||
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Sapato da Crystal Collection na vitrine da primeira loja da marca britânica Jimmy Choo no Brasil, no shopping Cidade Jardim |
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